segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Ela dança e dança e dança mais

Eu não acredito no seu cabelo, não duvido de sua beleza e tão pouco espero que seu olhar me atinja. Já basta! Se basta, assim de longe. De perto há medo.
Como se meu medo não fosse suficiente, tenho medo por ela, medo de que ela deixe transparecer toda a insegurança das esbeltas. Medo de que ela deixe a mostra todos os detalhes que não queremos ver. Medo de que ela revele a capacidade irrefutável das mulheres bonitas em ser constrangedoramente idiotas.

Todos esses medos eu superaria, o único intransponível, a barreira final que me separa de tua beleza esvoaçante como folhas de outono ao vento. É incontestavelmente a chance. A chance com a qual eu viveria eternamente feliz em não saber. A chance de você ser encantadoramente amigável e desafiadoramente capaz de me fazer sorrir. Não! Não te darei essa chance.

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